A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente oAëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.).
O Aedes aegypti
O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. |
Modo de transmissãoA fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
PREFEITURA INTENSIFICA COMBATE À DENGUE COM NEBULIZAÇÃO EM VÁRIOS BAIRROS DE PEDERNEIRAS
A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Pederneiras comunica que está realizando trabalhos de nebulização no bairro Leonor Mendes de Barros e adjacências desde a última semana. Essa medida faz parte da estratégia tomada pela Vigilância Epidemiológica visando intensificar o combate aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
Até hoje, 9, o Instituto Adolf Lutz já confirmou 49 casos positivos de dengue em Pederneiras desde o início do ano. O número pode aumentar já que mais de 30 exames feitos pela secretaria da saúde aguardam confirmação de resultado do Instituto ainda essa semana.
“A batalha contra a dengue é diária com prevenção, trabalhos educativos, visitas domiciliares e nas empresas e combate aos criadouros do mosquito”, explica a secretária municipal de saúde, Adriana Leandrin da Silva.
Desde a última semana, uma empresa contratada pela Saúde Municipal está fazendo a nebulização no bairro Leonor Mendes de Barros. O trabalho é feito por profissionais que, ao passar pelas ruas, orientam as pessoas e emitem uma fumaça com produtos capazes de combater o mosquito Aedes Aegypti.
“Optamos pela nebulização, pois estamos percebendo que, em alguns bairros, apenas o bloqueio de criadouros da dengue feito pela equipe da vigilância epidemiológica não estava surtindo efeito. Já estamos nos preparando para levar a nebulização para outros bairros do município”, explica Leandrin.
Segunda ela, a grande dificuldade é que muitos moradores não permitem que os agentes de controles de vetores da vigilância epidemiológica entrem em suas casas. Mesmo com identificação da Prefeitura, os moradores impedem os trabalhos dos agentes o que contribui para a expansão da doença. “A gente intensifica o trabalho nos locais onde há casos de dengue ou onde há denúncias ou suspeitas de criadouros. Infelizmente, não podemos forçar a entrada na casa de ninguém. As pessoas têm que ser conscientes. Se uma casa de um bairro inteiro ficar sem a visita de bloqueio da dengue, todo o bairro fica exposto à doença, pois uma vasilha de margarina ou até um pneu pode se tornar um criadouro do mosquito”, alerta.
Segundo dados de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, o ciclo de nascimento do mosquito dura cerca de 10 dias. Depois disso, o Aedes vive até 45 dias, picando centenas de pessoas nesse período. Outro dado assustador é que uma única fêmea do Aedes Aegyti pode produzir, em seu ciclo de vida, 1.500 novos mosquitos. A condição ideal para o mosquito se reproduzir é a existência de água parada seja em uma piscina vazia que acumula água da chuva ou em uma garrafa no fundo do quintal. “O mosquito se reproduz com facilidade em qualquer lugar que tenha água parada e seu ciclo de vida é extenso, e ele produz muitos ovos. Tudo isso dificulta o combate. Por isso precisamos muita da compreensão e ajuda da população para vencer essa guerra contra a dengue”, diz Leandrin.
A população pode ajudar eliminando qualquer tipo de recipiente que acumule água em sua residência, dentro ou fora dela. Vasos, garrafas, caixas de água, enfim, tudo deve ser tampado, virado de cabeça para baixo ou mesmo esvaziado. Não importa. O que vale é não permitir que a água parada vire um criadouro da dengue.
Tratamento na Rede Particular
Quem apresenta os sintomas da dengue em Pederneiras, mas procura a rede particular de saúde para realizar o tratamento, deve comunicar a Secretaria da Saúde para que esta possa fazer o trabalho de contenção e impedir que o foco de dengue que contaminou essa pessoa contamine outras. Se a pessoa se trata na rede particular de saúde e não comunica a Secretaria Municipal de Saúde, a Prefeitura não tem como combater o mosquito, e ele continua picando e transmitindo a doença para outras pessoas.
Cidadania em xeque
Outro ponto que está dificultando o combate à dengue é a falta de cidadania de alguns moradores. Além de não permitirem a entrada em suas residências dos agentes da vigilância epidemiológica, muitos moradores jogam lixo em local proibido, ato considerado crime ambiental. “Além de ser um ato criminoso, quem joga lixo em terreno baldio está contribuindo para a proliferação do mosquito e de outros insetos como escorpiões, ratos e cobras, que podem levar mais doenças pra dentro de nossas casas. A população tem que contribuir, não pode jogar lixo em qualquer lugar. E, além disso, quem vê o vizinho jogando lixo, tem que denunciar, pois aquele lixo pode causar uma grave doença em algum amigo ou ente querido da gente”, argumenta a secretaria de saúde.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800-771-1675 ou também para a Polícia Militar através do 190, já que jogar lixo em terreno é crime ambiental. Hoje pela manhã, uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente, que estava fazendo vistoria de limpeza de terrenos no bairro Parque da Colina flagrou um ato criminoso contra o meio ambiente. Um morador, que fugiu do local sem ser identificado, foi flagrado jogando grande quantidade de lixo em um terreno baldio. Ao ser fotografado, ele tampou o rosto com o saco de lixo usado no crime ambiental e fugiu. A Secretaria de Meio Ambiente está analisando a possibilidade de usar a fotografia para abrir um Boletim de Ocorrência por crime contra o meio ambiente.
“Infelizmente ainda vemos este tipo de atitude. Mesmo com toda a mídia explicando repetidamente no rádio, na TV e nas escolas, mesmo assim, muitas pessoas não se conscientizam e ainda comentem esse tipo de atitude”, finaliza Adriana.
A Prefeitura de Pederneiras continua notificando os proprietários de terrenos particulares para que a limpeza seja feita imediatamente e também continua intensificando os trabalhos de limpeza pública em todas as regiões da cidade para contribuir no combate ao mosquito transmissor da dengue.
Vitor Pelegrineli
Assessor de Imprensa
Assessoria Especial de Imagem e Comunicação Pública
Assessor de Imprensa
Assessoria Especial de Imagem e Comunicação Pública
Gabinete do Prefeito
Prefeitura Municipal de Pederneiras
Rua Siqueira Campos, S- 64, Pederneiras/SP, CEP: 17280-000
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